Todos os sentidos, sem sentido..
Sorrir com os olhos, falar pelos cotovelos, meter os pés pelas mãos.
Em
mim, a anatomia não faz o menor sentido.
Sou do tipo que lê um toque,
que observa com o coração e caminha com os pés da imaginação. Multiplico
meus cinco sentidos por milhares e me proponho a descobrir todos os
dias novas formas de sentir.
Quero o cheiro da felicidade, o gosto da
saudade, o olhar do novo, a voz da razão e o toque da ternura.
Luto
contra o óbvio, porque sei que dentro de mim há um infinito de
possibilidades e embora sentimentos ruins também transitem por aqui, sei
que devo conduzi-los com a força do pensamento até a porta de saída.
Decidi não delegar função para cada coisa que eu quero.
Nem definir o
lugar adequado para tudo de bom que eu sinto.
Nossos sentimentos são
seres vivos e decidem sem nos consultar.
A prova de que na vida, rótulos
são dispensáveis e sentimentos inclassificáveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário